O amor é flexível. Ele abre, fecha, estica, encolhe mas não arrebenta. O amor é elástico. O amor é a pele que se expande e se retrai para caber o corpo. Nós somos músculos e órgãos. Nós somos corpo. O amor é pele. Pulsamos, crescemos, mudamos. Sem nunca deixar de caber nele.
Acervo do Poeta
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
[O amor]
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Factual
Acreditar ser poeta:
Eu caí nessa armadilha.
gastei toda uma vida
nesse verso
perdi tempo
bati a cabeça na parede
rasguei cadernos
deixei o dia em aberto
em troca desse verbo.
Escrevo.
O máximo que posso.
O melhor que consigo.
Sem ter identidade forte.
Sem ser marginal ou beat.
Eu caí nessa armadilha.
gastei toda uma vida
nesse verso
perdi tempo
bati a cabeça na parede
rasguei cadernos
deixei o dia em aberto
em troca desse verbo.
Escrevo.
O máximo que posso.
O melhor que consigo.
Sem ter identidade forte.
Sem ser marginal ou beat.