segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Passion for Coffee #1

Das paixões que tenho, o café é a mais simples e mais forte. Não só por consumi-lo diariamente, mas também sempre estar descobrindo um lugarzinho novo para prová-lo: uma cafeteria, uma padaria, um café de livraria. E como sempre faço registros, resolvi compartilhar alguns deles aqui.

Hudson Pereira

expresso da livraria argumento
expresso da kopenhagen
latte com croissant do starbucks

bolo de chocolate com expresso do Café do feirante
café com cigarro no esch café
croissant de cereais com expresso no cafeína
bolo de laranja com café da confeitaria colombo
bolo de limão, pão na chapa e café com leite do café do feirante
expresso do esch café
expresso cremoso da paradis copacabana
expresso do espaço rústico
expresso com donut do café donuts
feirantino - cappuccino gelado - do café do feirante
torta de chocolate com cappuccino pilão do viena
muffin de chocolate com expresso do mc café
broinhas de milho com expresso do rei do mate
café octavio da casa cavé

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Chapéu Panamá: um clássico do verão

Boemia, malandragem, elegância, samba, praia... são vários os substantivos atribuídos ao chapéu panamá, também chamado de chapéu de aviador (por ser marca registrada do Santos Dumont) ou simplesmente chapéu de palha.



Eu acho sua história fascinante: começou sendo usado pelos pescadores do Equador, até que o então presidente dos EUA, Theodore Roosevelt o usou durante uma visita ao canal do Panamá, daí então virou moda.

No Brasil, foi por muito tempo atribuído aos “malandros” e hoje é usado por homens, e mulheres, principalmente no verão!

Combina com praticamente tudo: alfaiataria, jeans, xadrez, listras...

Combina com praticamente todo tipo de lugar: praia, bar, festa...

Eu gosto muito deste clássico. E trouxe várias fotos para inspirar.

Hudson Pereira


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Delícias do Rio: A Confeitaria e a Pastelaria

O centro do Rio de Janeiro é cheio de contrastes. Ele representa perfeitamente a pluralidade que a cidade possui e é, de longe, o meu lugar favorito aqui. Do Rio Antigo ao centro financeiro passando pelo comércio popular e pelos museus: tudo tem seu charme e exerce fascínio em quem conhece.

Me sinto extremamente orgulhoso de ser carioca, não há outro lugar que eu gostaria de ter nascido ou pertencido.

Existem dois lugares que considero fascinantes e que de certa forma se contrastam: a super-famosa e tradicional Confeitaria Colombo e a também tradicional mas nem-tão-famosa Pastelaria Chic’s. Ambas no coração do centro.

(A confeitaria Colombo)

A Confeitaria Colombo dispensa apresentações: com seu ar luxuoso da época do Império, suas instalações coloniais e todos os fatos históricos que a cercam, é o lugar perfeito para se tomar um chá naquele dia especial e é impossível não morrer de culpa depois de comer seus bolos e doces maravilhosos (quem consegue dizer não a eles?). De fato, qualquer coisa que eu escreva aqui será pouco diante de sua exuberância. Ela fica próxima ao centro financeiro. A Colombo é chique, é linda, é high


(Instalações históricas e louças com estilo retrô)

(Os doces, ah...os doces: quem resiste?)

(O cardápio charmosíssimo, e meu chá de morango)

(No salão de chá da Colombo, numa tarde deliciosa)

A Pastelaria Chic’s, por outro lado, fica em meio ao comércio popular do Saara e tem um outro tipo de glamour: o da simplicidade. Lá, só se vende o pastel, claro, (que é ótimo: com vários sabores e uma massa levinha) e o melhor suco de laranja da cidade (a “laranjada” como eles chamam, está sempre geladinha). No verão é imperdível. Na Chic's não existem mesas, a gente come no balcão. Tudo simplista, mas com jeito de antigamente. A Chic's é para todos, é aconchegante e low.

( A pastelaria Chic's)

(Os ladrilhos com desenho de laranjas representando a bebida famosa da casa)

(Os pastéis e seus sabores: a produção nunca para e os pastéis são sempre quentinhos)

(O suco de laranja mais gostoso da cidade: o copo com pequenas laranjinhas garante o charme)

Endereços:
Confeitaria Colombo: Rua Gonçalves Dias, 32.
Pastelaria Chic's: Rua dos Andradas, 36 D.



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O lado alegre e o lado triste

A Marilyn Monroe disse uma vez o seguinte: “Eu tenho um lado alegre, mas também tenho um lado triste”. Pode parecer uma frase muito simples e muito óbvia, afinal, quem não tem? Mas vindo de uma musa do cinema cuja imagem refletia felicidade, a declaração deu um susto em muita gente. O que aconteceu com Marilyn depois, todo mundo sabe.

O lado feliz é como um bichinho de estimação de pedigree, sortudos o que conseguem cuidá-lo bem, ele não se alimenta de coisas banais, só aceita grandes conquistas, encontros amorosos de tirar o fôlego, uma grande recompensa financeira, ele só aceita triunfos.

O lado triste não, ele é democrático, humilde, um bichinho vira-lata que se alimenta de qualquer coisa: uma tristezinha, um momentinho de carência, um plano que não deu certo, uma vontade não realizada, tudo faz o bichinho crescer.

Como não impedir que ele cresça? Procurando o lado alegre em tudo que o alimenta, vendo uma possibilidade de reflexão nas tristezinhas, valorizando o que se tem nos momentos de carência, aprendendo com o que não funcionou nos planos que não deram certo, aumento ainda mais o desejo nas vontades não realizadas. Tentando nunca olhar pra baixo.

E lembrando sempre que, não é porque a felicidade é uma coisa frágil que a tristeza precisa ser uma coisa forte.

Hudson Pereira


Marilyn em dois momentos. Sempre olhando para cima.

domingo, 16 de setembro de 2012

"Setembro" de Woody Allen: melancolia e mágoas

Qual a melhor maneira de encarar as tragédias que passamos? Guardá-las conosco pelo resto de nossos dias com culpa e sentimento de fracasso, ou seguir em frente e encará-las apenas como parte da vida? Esse é o questionamento de “Setembro”, filme do Woody Allen de 1987 que vai passa esta tarde no Telecine Cult.

O filme mostra o relacionamento entre mãe e filha no último dia de verão no mês do título, cuja vida foi marcada por uma tragédia familiar. Enquanto Lane (a filha) culpa a mãe por ter se tornado amarga e depressiva e ter problemas de relacionamento com os homens, sua mãe Diana é o oposto: vivaz, feliz e decidida, e não sente culpada por nada.

Sendo forçadas a encarar o passado e as conseqüências no presente, precisam reavaliar, o que é verdade e o que tomaram como verdade nos fatos. Muitas vezes lembramos de fatos como queremos lembrar e não como realmente aconteceram. O filme mostra, que ambas posturas são difíceis de assumir. Livrar-se da culpa é tão doloroso quando alimentá-la.

O filme passa hoje, às 14:45 no Telecine Cult.

Hudson Pereira





terça-feira, 11 de setembro de 2012

Papo de Escritor #3 O escritor caótico




Como lidar com esse caos que domina, agora que a poesia não dá a caras?

Como administrar minha vida sem encontrar apoio em versos e
rimas?

A literatura, essa minha pátria amada, parece ter me banido para longe de suas fronteiras e agora só sobra o caos da folha em branco.

Não quero o mundo só do que pode ser dito, e facilmente esquecido. Quero o registro gráfico das emoções mesmo que das fictícias.

Inventar verdades e amores. Confeccionar máscaras para as dores.

Transformar epifanias em páginas. Maquinar tramas e combinar
sol com dor.

E aprender a lidar com o coração podre e inflamado do escritor caótico que agora eu sou.

Hudson Pereira.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Miranda Brasil e 00: restaurantes e muito +

Em agosto conheci dois lugares muito gostosos e agradáveis aqui no Rio, e que tem algo em comum, são metade restaurante e metade entretenimento: Miranda Brasil e a 00 (zero-zero).

A Miranda Brasil é mezzo* restaurante mezzo casa de shows, fica no espaço Lagoon e tem uma vista ma-ra-vi-lho-sa da lagoa Rodrigo de Freitas. Para o ambiente só cabe um adjetivo: sofisticado. Lá é possível começar a noite tomando um bom drinque e tendo um bom jantar antes que o show comece. Fui assistir Luiza Possi e só tenho coisas boas pra falar, incluindo a cantora, que recebeu a todos após o show. 


 Luiza Possi no palco




A Miranda Brasil fica no Espaço Lagoon - Avenida Borges de Medeiros, 1424 - Piso 2. Lagoa – RJ, para todas as informações só entrar no site aqui.

Já a 00, que é mezzo restaurante, mezzo boate é para quem quer passar uma noite dançando e se divertindo com os amigos mas não quer abrir mão de jantar antes. Estive lá para comemorar o aniversário de um de meus melhores amigos e tivemos ótimos momentos. A casa tem uma área aberta incrível, com clima de lounge, um bar com todos os tipos de drinques e bebidas que gostamos, uma pista de dança de tamanho moderada e um restaurante de clima intimista, tudo interligado, mas, ao mesmo tempo independente: esse é o grande charme, é possível transitar tranquilamente entre os ambientes. A 00 fica na rua Padre Leonel Franca, 240, Gávea dentro do Planetário e o site é aqui. O site deles tem uma rádio virtual que é uma das minhas favoritas!


 O ambiente externo: luz de velas e clima lounge - foto do site

O bar externo - foto do site

sábado, 1 de setembro de 2012

Playlist: Lounge #3



Um mês que começa num sábado precisa de muitas boas vibes. Primeiro post de setembro: uma trilha lounge bem delícia pra quem já está em clima de noitada.

H. P.









quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Princesa Diana: 15 anos sem sua luz

A Princesa Diana é pouco conhecida entre as gerações jovens: quem tem quase 40 anos sim lembra de seu vestido de noiva bufante no casamento com o Príncipe Charles e de todos os buchichos em torno da relação, quem tem quase 30 lembra da sua morte em 1997 e da comoção que casou no mundo inteiro. Faço parte do segundo grupo e sua morte hoje agora 15 anos.

Diana se tornou amada por sua simpatia, pelas obras de caridade e por seu estilo – foi a mulher mais fotografada dos anos 80 e 90, ganhou da Madonna - mas prefiro que este título seja devido à sua transparência.

Diana nunca se encaixou na realeza britânica e em sua imagem impávida ela nunca teve vergonha de chorar em público, de xingar fotógrafos ou repreender seus filhos, os príncipes. Ela sempre demonstrou o que sentia.

Diana era insegura, envergonhada, carente, tinha pavor de engordar, lavava e passava suas roupas e arrumava sua cama, por isso era a princesa do povo, por isso era rainha no coração das pessoas, porque era apenas uma mulher vivendo sua vida.

E sim, ela amava o Príncipe Charles, justo ele que preferiu ser o absorvente da feiosa Camilla do que marido da bela.

Eu tenho e li  "Diana: crônicas íntimas" - biografia escrita pela jornalista Tina Brown e aprendi algo com sua vida: que nossas dores devem se o tornar o combustível de nossa consagração. A jovem, boba e rechonchuda princesa rejeitada já na lua de mel se transformou na exuberante e forte mulher ao perceber que teria que lutar muito para ser notada. E se Charles não a viu, o mundo sim. "Seu esforço em tornar-se extraordinária estava diretamente ligado á sua experiência de rejeição."

Quanto mais amor lhe era negado, mais amor ela dava a quem precisasse. Suas causas humanitárias vieram para suprir a necessidade de se sentir importante para alguém, se não fosse pelos monarcas, que fosse pelos necessitados. Entre as causas defendidas estava o fim da discriminação ao portadores do vírus da AIDS e às vítimas de minas terrestres na Africa. Ela me ensinou que a melhor maneira de receber amor, é dando-o de bom grado a quem não tem.

Abaixo algumas frases famosas, e fotos do fotógrafo Mario Testino para a revista Vanity Fair.

Hudson Pereira




"Eu quero ser uma rainha nos corações das pessoas, mas não me vejo como rainha deste país"

"A vida é muitas vezes frágil como espuma e bolhas, mas algumas coisas permanecem intactas: a bondade perante os problemas dos outros e a coragem perante os seus".




"Ajudar aos necessitados é algo bom, e é uma parte essencial da minha vida, uma espécie de destino".

"Eu não quero ganhar presentes caros, não quero ser comprada. Eu tenho tudo o que quero. Eu quero alguém que me apóie e que me faça sentir segura".





"Eu acho que a principal doença do mundo hoje é o fato de as pessoas se sentirem pouco amadas. Eu posso dar amor por um minuto, por meia hora, por um dia, um mês. Eu fico feliz com isso, e quero fazer isso".

"Quero entrar numa sala, seja ela um hospital para doentes terminais ou para
crianças enfermas, e sentir que sou necessária ali. Quero fazer algo, não
apenas ser algo."





"Eu quero que as pessoas se lembrem de mim como alguém que se importa com elas".

"Não me chamem de ícone. Sou apenas uma mãe tentando ajudar".




"Não se pode confortar o afligido sem afligir os confortáveis."

"As pessoas com as quais me importo são as que moram nas ruas. Me
identifico com elas."



.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Adega do Pimenta: cervejas e muito mais

No dia que jantei no Gaspar, passei em frente a um restaurante que quis conhecer assim que pudesse: a Adega do Pimenta, cuja especialidade é comida alemã, e que também fica na pça Tiradentes - ao lado do Espaço Acústica.


A fachada já dá uma boa dica sobre o forte da casa: cervejas. As paredes de pedra conferem um ar rústico e a decoração lembra o pubs germânicos. Tudo remete à Alemanha, claro. Lá, fiquei sabendo que se trata de uma franquia da Adega do Pimenta que existe no bairro de Sta Tereza e foi fundada pelo alemão Herr Pfeffer cujo sobrenome 'pfeffer' significa 'pimenta' em português, já morto. atualmente os restaurantes são administrados por William Guedes, antigo 'amigo de copo' de Pfeffer e depois sócio. Quem disse que não se pode fechar bons negócios na mesa do bar?

Amigos bebendo e celebrando a vida - um pouco da decoração do local.


A carta de cervejas é extensa e variada. Não consegui contar - risos!

Mas fiquei mesmo na caipirinha de lima da pérsia - mais seguro!

E para comer, nada de linguiças, salsicha ou chucrute e sim uma salada maravilhosa de salmão, mix de folhas e amêndoas, e o molho de mostarda com pimenta dedo-de-moça. Deliciosa e bem servida, para não sentir culpa depois.
Os rótulos da casa: para quem aprecia cerveja: bem-vindos à Disneylândia.

Hudson Pereira