Como administrar minha vida sem encontrar apoio em versos e
rimas?
A literatura, essa minha pátria amada, parece ter me banido para longe de suas fronteiras e agora só sobra o caos da folha em branco.
Não quero o mundo só do que pode ser dito, e facilmente esquecido. Quero o registro gráfico das emoções mesmo que das fictícias.
Inventar verdades e amores. Confeccionar máscaras para as dores.
Transformar epifanias em páginas. Maquinar tramas e combinar
sol com dor.
E aprender a lidar com o coração podre e inflamado do escritor caótico que agora eu sou.
Hudson Pereira.
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