quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Princesa Diana: 15 anos sem sua luz

A Princesa Diana é pouco conhecida entre as gerações jovens: quem tem quase 40 anos sim lembra de seu vestido de noiva bufante no casamento com o Príncipe Charles e de todos os buchichos em torno da relação, quem tem quase 30 lembra da sua morte em 1997 e da comoção que casou no mundo inteiro. Faço parte do segundo grupo e sua morte hoje agora 15 anos.

Diana se tornou amada por sua simpatia, pelas obras de caridade e por seu estilo – foi a mulher mais fotografada dos anos 80 e 90, ganhou da Madonna - mas prefiro que este título seja devido à sua transparência.

Diana nunca se encaixou na realeza britânica e em sua imagem impávida ela nunca teve vergonha de chorar em público, de xingar fotógrafos ou repreender seus filhos, os príncipes. Ela sempre demonstrou o que sentia.

Diana era insegura, envergonhada, carente, tinha pavor de engordar, lavava e passava suas roupas e arrumava sua cama, por isso era a princesa do povo, por isso era rainha no coração das pessoas, porque era apenas uma mulher vivendo sua vida.

E sim, ela amava o Príncipe Charles, justo ele que preferiu ser o absorvente da feiosa Camilla do que marido da bela.

Eu tenho e li  "Diana: crônicas íntimas" - biografia escrita pela jornalista Tina Brown e aprendi algo com sua vida: que nossas dores devem se o tornar o combustível de nossa consagração. A jovem, boba e rechonchuda princesa rejeitada já na lua de mel se transformou na exuberante e forte mulher ao perceber que teria que lutar muito para ser notada. E se Charles não a viu, o mundo sim. "Seu esforço em tornar-se extraordinária estava diretamente ligado á sua experiência de rejeição."

Quanto mais amor lhe era negado, mais amor ela dava a quem precisasse. Suas causas humanitárias vieram para suprir a necessidade de se sentir importante para alguém, se não fosse pelos monarcas, que fosse pelos necessitados. Entre as causas defendidas estava o fim da discriminação ao portadores do vírus da AIDS e às vítimas de minas terrestres na Africa. Ela me ensinou que a melhor maneira de receber amor, é dando-o de bom grado a quem não tem.

Abaixo algumas frases famosas, e fotos do fotógrafo Mario Testino para a revista Vanity Fair.

Hudson Pereira




"Eu quero ser uma rainha nos corações das pessoas, mas não me vejo como rainha deste país"

"A vida é muitas vezes frágil como espuma e bolhas, mas algumas coisas permanecem intactas: a bondade perante os problemas dos outros e a coragem perante os seus".




"Ajudar aos necessitados é algo bom, e é uma parte essencial da minha vida, uma espécie de destino".

"Eu não quero ganhar presentes caros, não quero ser comprada. Eu tenho tudo o que quero. Eu quero alguém que me apóie e que me faça sentir segura".





"Eu acho que a principal doença do mundo hoje é o fato de as pessoas se sentirem pouco amadas. Eu posso dar amor por um minuto, por meia hora, por um dia, um mês. Eu fico feliz com isso, e quero fazer isso".

"Quero entrar numa sala, seja ela um hospital para doentes terminais ou para
crianças enfermas, e sentir que sou necessária ali. Quero fazer algo, não
apenas ser algo."





"Eu quero que as pessoas se lembrem de mim como alguém que se importa com elas".

"Não me chamem de ícone. Sou apenas uma mãe tentando ajudar".




"Não se pode confortar o afligido sem afligir os confortáveis."

"As pessoas com as quais me importo são as que moram nas ruas. Me
identifico com elas."



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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Adega do Pimenta: cervejas e muito mais

No dia que jantei no Gaspar, passei em frente a um restaurante que quis conhecer assim que pudesse: a Adega do Pimenta, cuja especialidade é comida alemã, e que também fica na pça Tiradentes - ao lado do Espaço Acústica.


A fachada já dá uma boa dica sobre o forte da casa: cervejas. As paredes de pedra conferem um ar rústico e a decoração lembra o pubs germânicos. Tudo remete à Alemanha, claro. Lá, fiquei sabendo que se trata de uma franquia da Adega do Pimenta que existe no bairro de Sta Tereza e foi fundada pelo alemão Herr Pfeffer cujo sobrenome 'pfeffer' significa 'pimenta' em português, já morto. atualmente os restaurantes são administrados por William Guedes, antigo 'amigo de copo' de Pfeffer e depois sócio. Quem disse que não se pode fechar bons negócios na mesa do bar?

Amigos bebendo e celebrando a vida - um pouco da decoração do local.


A carta de cervejas é extensa e variada. Não consegui contar - risos!

Mas fiquei mesmo na caipirinha de lima da pérsia - mais seguro!

E para comer, nada de linguiças, salsicha ou chucrute e sim uma salada maravilhosa de salmão, mix de folhas e amêndoas, e o molho de mostarda com pimenta dedo-de-moça. Deliciosa e bem servida, para não sentir culpa depois.
Os rótulos da casa: para quem aprecia cerveja: bem-vindos à Disneylândia.

Hudson Pereira

sábado, 18 de agosto de 2012

Ao gosto de cada um

Comecei agosto falando de coisas leves (culinária, decoração, passeios...) tentando disfarçar uma peculiaridade minha: tenho medo de Agosto, mais do que tive de escuro e tenho de altura.

É bem verdade, que Agosto é igual ao Erasmo Carlos: tem fama de mau. Mês do desgosto, sombrio, chuvoso, frio. Quase todo ano ele mostra as garras pra mim.

Mas dessa vez não. Esse ano, Agosto está azul, limpo, e até agora, repleto de bons momentos. Os problemas não sumiram do mapa, mas as soluções têm dado as caras com freqüência, andaram sumidas mas encontraram o caminho de volta.

Mas o que de verdade carrega o a escuridão não é oitavo mês do ano, e sim o medo. Medo esse que eu resolvi dar férias, justo quando as aulas recomeçaram. E que passe Setembro, Outubro e muitos meses sem vê-lo. Volta não medo. Tô muito bem sem você aqui.

Que cada dia possa ser ao meu gosto, ao sabor da vida. Não quero sentir o amargo do medo. Nem pro meu agosto, nem pro de ninguém.

Hudson Pereira



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um domingo no Bourbon Street Jazz Festival, no Arpoador

No domingo rolou a abertura do Bourbon Street Fest, festival de música que reuniu grandes nomes do jazz lá na praia do arpoador.

Eu ainda sou um iniciante no jazz - influenciado por amigos meus e pelos filmes do Woody Allen – e tinha uma imagem ultrapassada do ritmo. O jazz contemporâneo é agitado, rico, bem interessante. O show que assisti, da banda americana Bonerama que mistura jazz com rock foi animadíssimo, mandaram até uma versão de “Rehab” da Amy Winehouse.

Após o show, fomos relaxar no bar Devassa, em Ipanema. Depois de tão boa música, um bom drinque: Mojito e uma refeição totalmente hi-lo: Martini com cachorro-quente.

E claro, um brinde à amizade, ao amor, a paz mundial e todas as coisas boas da vida. Tim tim!

Hudson Pereira


 Entrada do Parque Garota de Ipanema, na praia do Arpoador

 Palco: show da banda Bonerama


Coisas do Rio: Caipirinha de manga, gengibre, canela e pimenta

Bar Devassa em Ipanema - Rua Prudente de Moraes, 416

Drinques do dia: Mojito, Sex on the beach e Martini (sempre!) 

Cachorro de raça - cachorro-quente da Devassa

          Um brinde à todas as delícias da vida, sem esquecer a paz mundial

Com Matheus e Larissa

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Decor: Obras de arte feitas em casa

Segundo o guia de estilo “A Parisiense” todos nós deveríamos produzir nossas próprias obras de arte. Eu concordo e apoio essa idéia porque acredito que só assim a arte cumpriria seu papel, seria tanto democrática - todos teriam acesso, quanto exclusiva - sendo pessoal e intransferível.

Uma das idéias que o livro mostra é emoldurar desenhos e figuras. Nem sempre é possível comprar um belo quadro, réplica ou original, e quem lê revistas de moda e viagem sabe que elas são repletas de fotos e ilustrações belíssimas feitas por grandes fotógrafos e artistas. Muitas vezes só falta uma moldura à altura.

Na minha primeira investida como personal decorator e amateur artist, presenteei meu amigo Matheus Rocha com 3 quadros que fiz com fotos retiradas das revistas Marie Claire, Voe Gol e Vogue. 

O interessante é: enjoou, é só trocar. Muito melhor que gastar uma grana com uma réplica da Monalisa e não simpatizar com ela.

Hudson Pereira