segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Paris Manhattan: para e pelos fãs de Woody Allen

“Paris-Manhattan” conta a história de uma jovem mulher francesa, apaixonada pelo seu trabalho de farmacêutica e por um diretor de cinema, cujos filmes ela recomenda aos clientes. Sua vida amorosa é um tanto complicada e seus pais insistem em lhes apresentar pretendentes.

Até aí não tem nada demais, se o diretor em questão não fosse Woody Allen, e se Alice, ao invés de ter uma melhor amiga, conversa com ele sobre sua vida. Não exatamente com ele, mas com o pôster dele na parede. E o pôster responde com falas do diretor em seus filmes.

O filme é despretensioso, leve, no melhor estilo das comédias francesas. Tem uma fotografia bonita, e de maneira nenhuma tenta estar à altura dos filmes de Woody. É apenas uma declaração de amor ao estilo inconfundível e aos personagens sensíveis e neuróticos do diretor. Mostrando que, para ser fã de Woody, é preciso uma boa dose de neurose também. Eu que o diga.

O filme também trata de uma questão sempre fundamental e nunca excessiva: de como a arte salva as pessoas, no caso de Alice, através dos filmes.

A grande surpresa está na participação afetiva do próprio Woody nas cenas finais, onde se realiza o grande fetiche de todo fã do diretor: receber um conselho amoroso dele. Qual fã não daria sua coleção de DVDs por isso?

Este fã de Woody adorou!

Hudson Pereira






Hud e Woody 

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