quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Café Expresso e outros poemas

Me lembro que foi nesse dia - exatamente nesse - que o livro começou a germinar, foi aí que escrevi o poema que se tornou o grão primeiro. Era o cine Odeon, era o Festival de Cinema do Rio, era outubro, era 2006. Eu tinha 20 anos e não sabia ao certo o que fazia, mas senti que era o começo de algo. 10 anos depois o livro existe. Eu o cultivei aqui todo esse tempo.


                                
O livro nasce da necessidade de respirar fundo no meio do caos que é a vida, a poesia vem como uma pausa no rush dos acontecimentos, o botão de stop no caos urbano, na correria. Como se, de repente, largássemos os deveres e nos sentássemos para apreciar um expresso quente e forte. A cidade não é só cenário, mas também testemunha ocular das cenas que formam esse roteiro de amor, desamor, busca por sentido, autocompreensão, pertencimento e onde não faltam tropeços, abraços e taças de vinho.


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