O poder feminino

Não à toa, escolhi o dia internacional das mulheres para a estreia deste blog. Celebrar este dia é uma obrigação. Afinal, o que somos sem elas?

Não falo apenas sexualmente, romanticamente ou maternalmente, como a maioria. Falo da importância figura da mulher e da existência do feminino para as artes e para o pensamento.

Será que o filósofo francês Jean Paul Sartre seria igualmente genial sem o convívio com sua esposa, a também filósofa Simone de Beauvoir? Será que Obama chegaria ao poder sem o carisma de Michelle? Será que David Beckham seria tão elegante sem o toque de Victoria?

Seja qual for a área de atuação de um homem, sempre há uma mulher envolvida, mas não por trás, como dizia o aquele velho ditado, e sim ao lado ou, muitas vezes pela frente. Sejam as musas dos poetas, sejam as secretárias dos advogados. Mulher é como Deus: onipresente.

Muito já se falou sobre feminismo e blá blá blá. Mas o verdadeiro poder feminino não é queimar sutiã na praça ou ser a Presidente da Nação, embora essas conquistas sejam importantes, mas sim o de provocar revoluções, mas não revoluções externas, revoluções interiores através da inspiração que causam, do fascínio que exercem.

Digo isso, porque pensando nas pessoas que admiro, o percentual feminino é esmagador:

MÚSICA: Madonna, Amy Winehouse e Maysa Matarazzo.

LITERATURA: Clarice Lispector, Marina Colasanti, Martha Medeiros e Sylvia Plath.

CINEMA: Marilyn Monroe, Betty Davis, Sarah Jessica Parker e Blake Lively.

MODA: Coco Chanel, Diane Von Furstenberg, Miuccia Prada e Glória Coelho.

FIGURAS HISTÓRICAS: Princesa Diana, Madre Tereza, Xica da Silva, Joana D'arc.

PENSADORAS: Simone de Beauvoir, Camille Paglia, Márcia Tiburi e Viviane Mosé.

Cada qual, dentro de sua área trouxe alguma inspiração para minha vida, reconhece-las como tal é minha forma de agradecer.

Neste dia, vale homenagear a mãe, a melhor amiga, a namorada, e nossas musas e ídolos. As mulheres que nos fazem ser quem somos.

Hudson Pereira